segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Espera que o sol, já vem!

Já falei tudo que tinha pra falar, mas não aqui. Desculpa, isso é confidencial demais pra ler. E mesmo que eu tentasse, é como se as palavras nunca fossem o suficiente. É como se só as palavras, não bastassem mais. Que sensação é essa e porque isso não passa? Parte de mim, idealizar alguém... Impossível. E a outra parte de mim, se prende aqueles que amam e agradece. Essa parte que idealiza, sonha alto demais. Pede alguém que me faça parar, simples assim. Pede que esse alguém me faça sentir um pouco mais segura, e um pouco melhor. Essa parte, pede que esse alguém seja absurdamente meu, e que eu possa pertencer também, sem segundos, sem ninguém. Pede que escute meus medos, minhas confusões e que não minta. Pede que não se importe com mais ninguém, pelo menos enquanto esteja comigo. Pede que me abraçe forte e me faça sorrir. Pede que me leve pra longe daqui, longe de tudo. Pede que sente comigo pra me ensinar o que eu não consigo aprender e que escute as mesmas músicas que eu, que cante algo, que ria das besteiras que eu falo. Pede que me entenda. Que goste de mim, exatamente assim. Que não faça eu me sentir culpada por tudo e a todo tempo. Pede pra me levar pra um lugar diferente, pra viver coisas diferentes. Pede, pra fazer com que eu volte a ser eu. Pra que meu medo vá embora. Pede pra que goste de mim, exatamente assim. Sem mudar um traço, sem me comparar com ninguém, sem me dizer o que eu devo fazer, ou com quem eu devo andar. Pra que conviva comigo, mas que alem de conviver, me conheça. E que a recípocra seja verdadeira. Quero saber afinal, quem é que eu amo. Quero saber afinal, tudo. Sem esconder nada. Das menores futilidades aos maiores sentimentos. Quero saber de tudo, e no final saber que eu não vou ser subestimada nem substituida. Quero que entenda quando eu preciso de um tempo só pra mim, mas que volte cedo para não deixar que esse tempo se prolonge o suficiente pra eu me sentir sozinha. Quero que me ligue tarde. Que não julgue quando eu faço as coisas erradas, mas me ajude a fazer as certas. Quero que não me faça querer mudar.